quarta-feira, 30 de abril de 2008

Grande noite!




“Cinema, literatura, música, teatro e – tá bom, vai – política.”


É com essas palavras – impressas nos seus cartões e marcadores de página – que o Mínimo Múltiplo se apresenta. E foi com um belo evento na noite do último dia 25 que ele deu início às suas atividades. A livraria Letras & Cia, em Porto Alegre, foi o cenário da estréia. Os convidados – jornalistas, artistas, parceiros, colaboradores e amigos – puderam aproveitar o coquetel e conferir as apresentações artísticas, todas a cargo da produtora cultural PalcoVivo, parceira do site.

Na abertura, o jornalista Lucas Colombo, editor e colunista do MM, cumprimentou os presentes e expôs algumas das razões que o levaram a criar o site. “Uma das razões mais fortes para o lançamento do Mínimo Múltiplo foi o estímulo ao debate. Nós vivemos em um país muito carente de discussões, de troca de idéias. O que acontece, geralmente, é que o brasileiro acredita em qualquer coisa, ou não dá bola pra nada. Os dois casos são ruins. Então, é importante gerar discussões, troca de argumentos. E a Internet é um meio adequado para isso, pois permite uma interatividade muito grande”, afirmou Lucas.


Lucas Colombo, diretor do Mínimo Múltiplo


Em seguida, Lucas anunciou as atrações da noite: a atriz e diretora Mirian Ribeiro faria leituras de poemas e crônicas, e o músico Paulo Lata Velha, prêmio Açorianos 2007, faria o “som”, acompanhado por Iben Ribeiro. A primeira canção foi “Something”, dos Beatles, com Iben no violão e no vocal e Lata Velha no saxofone.

Lata Velha, Iben e “Something”


Mirian entrou logo depois, para ler um fragmento do “Poema Sujo”, de Ferreira Gullar. Lata Velha a seguiu, tocando “Fotografia”, de Tom Jobim.

Lata Velha e a bossa de Jobim


A noite, é claro, tinha mais literatura e música. Mírian provocou sorrisos na platéia ao ler o texto “História de Coisa”, uma reflexão de Clarice Lispector sobre um “objecto vivo”: o telefone. Lata Velha ‘emendou’ com “There Will Never Be Another You” (Warren/Gordon), um clássico do jazz.

Mírian interpretando Clarice Lispector


“Que importa o sentido, se tudo vibra?” – declamou Mirian, na última estrofe do poema “Se”, de Alice Ruiz. Lata Velha e Iben Ribeiro, então, fizeram o grand finale: interpretaram “Madison Blues”, de Elmore James. A noite foi encerrada em grande estilo.

Veja mais fotos do coquetel de lançamento do Mínimo Múltiplo:

"Manhattan Connection”: Lucas Colombo e Leandro Schallenberger


Lucas e os colaboradores Gabriela Vargas e Flávio Aguilar


Lucas e a jornalista e empresária Malu Cardinale


Lucas com o dono da livraria, Gustavo Hickmann, e o MM na tela


Lucas e os jornalistas Patrícia Fachin e Marcelo Bergter


Fotos: Diogo Roehrs/Patrícia Fachin
Mais fotos no blog da produtora
PalcoVivo.

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