Os livros proibidos de Sarah Palin

A nova "musa" da eleição americana já flertou com a censura de livros. Pelo menos é o que diz o blog "Librarians Against Palin!" (via Todoprosa), lançado semana passada por um bibliotecário americano. Afirma o autor do blog que Sarah Palin - candidata à vice-presidente ao lado de John McCain, pelo partido republicano - tentou, quando prefeita de Wasilla, no Alasca, banir alguns livros da biblioteca pública da cidadezinha. Esta é a descrição do blog feita pelo autor:

I am a public librarian who is concerned about having Sarah Palin in the White House. While mayor of Wasilla, Sarah Palin attempted to ban some books from the city library. When the chief librarian would not ban books without going through the formal book challenging process, Sarah Palin attempted to terminate the librarian’s employment. Only after public outcry was the termination withdrawn.
I do not want a book banner in the White house!
This blog is for library staff, library lovers, and anyone who cares about public libraries and freedom to read!

Um dos comentadores do blog postou uma lista com os títulos que, supostamente, Sarah tentou banir. Entre eles, "O mercador de Veneza", de Shakespeare, "As vinhas da ira", de John Steinbeck, "A cor púrpura", de Alice Walker, "Um dia na vida de Ivan Denisovich", do recentemente falecido Alexander Solzhenitsyn, livros da série Harry Potter e o erótico "O amante de Lady Chatterley", de D. H. Lawrence. Se isso tudo é verdade ou não, ainda não se sabe concretamente. Muita coisa que circula na web é invenção. Esperemos por mais informações. De qualquer maneira, este blog contra Palin vale para ressaltar as diferenças entre o eleitorado americano e o brasileiro. Lá, protestos contra políticos e atitudes governamentais são freqüentes. Enquanto que aqui...

(Lucas Colombo)