quarta-feira, 13 de junho de 2018

Debussy, pour toujours


Como sempre digo, a melhor maneira de homenagear um grande artista, em efemérides, é revisitar sua obra. Façamos isso com Claude Debussy (1862-1918), o compositor "erudito" francês morto há cem anos, cuja influência também sobre músicos de jazz ou canção é notória. Tom Jobim, por exemplo, tinha-o em alta conta. Tanto que criou a melodia de Chovendo na Roseira partindo de uma citação às primeiras notas da linda Rêverie do francês. Ouça, compare e se enleve.



Há quem diga que o título original de Chovendo na Roseira, Children's Games, é também uma referência à suíte Children's Corner de Debussy. Na melodia de Jobim, o trecho que, depois, foi unido aos versos "Que é de Luiza/ Que é de Paulinho/ Que é de João" realmente lembra o começo do primeiro movimento da suíte, Doctor Gradus Ad Parnassum.


Beleza universal e eterna. C'est tout.

(Lucas Colombo)

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