![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyvNFn7TkRhulZbhtVlvU33SBeawuIImXCg4a8p1W_cuW3MS4vbk5QJpf3TAKNAgmsuLgp92hFo2iiPSR9bRr7OYxe40uD5dceOv_XMmkWYQ6qzWcKXbKHC41uSmp1w5kB3SEl2INzZ7k/s320/lula-collor.jpg)
"O que diria Graciliano Ramos ao ver Lula e Collor sorrindo abraçados em Palmeira dos Índios? E ao ouvir o presidente dizer que não se pode governar por compadrio? O autor de Vidas Secas foi prefeito da mesma cidade alagoana durante dois anos, 1928 e 1929, e sobre esse período escreveu relatórios administrativos que, por seu artesanato verbal, dispensam qualquer modorra de burocracia. (...)
Graciliano não era de mensalões, de jardins, de Delúbios e PC Farias; era o contrário disso tudo. Foi prefeito tão correto que se viu obrigado a renunciar. Melhor para a literatura, que ganhou romances como Angústia. Pior para a política, cujas cenas não provocam outro efeito senão o que descreve a mesma palavra."
- trechos de mais um post arrasador do Daniel Piza, em seu blog, hoje.
(Lucas Colombo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário