Um documentário de 2011 que destrincha a trajetória de Itamar Assumpção, prolífico cantor e compositor que, durante seu período de atuação, não teve reconhecimento de grande parte do público e crítica, sendo taxado de artista "marginal" e "maldito". Ele participou do movimento Vanguarda Paulista, na década de 1980, junto de Arrigo Barnabé, Grupo Rumo, Premê, entre outros. Porém, sua carreira não se resume a isso. Vale ouvir com atenção seus discos. Neles, fica evidente o manancial criativo que foi Itamar Assumpção. Difícil carimbar rótulos no som que ele produziu. No filme, a filha dele, Anelis Assumpção, relembra um diálogo que teve e que demonstra bem o que foi a vida do pai artista (e é também um resumo do que é fazer arte no Brasil hoje):
- E depois que ele fez tudo isso e não teve o reconhecimento merecido, o que aconteceu com o Itamar?
- Depois disso, ele morreu.
(Lucas Barroso)
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