Na coluna, contestei alguns comentários ilógicos, radicais, politicamente corretos ou tudo isso junto que ouvi/li recentemente. Aqui, vou para o outro lado: endosso pensamentos que li/reli nos últimos dias.
- “O
brasileiro é assim, né? Ou somos os melhores do mundo, ou os piores, os
amarelões... Se somos bons, é porque nossa raça mestiça tem a vocação para
isso; se vamos mal, é porque nosso DNA impede. Que infantilidade! Passou da
hora de o Brasil parar de associar discurso racial e esporte, de ver isso como
questão de honra. Esporte ajuda a aproximar pessoas e inspirar exemplos, mas
não define a superioridade ou inferioridade de uma nação.”
- Da primeira entrevista que Daniel Piza
concedeu ao MM, em 2008, ano da Olimpíada de Pequim. Resposta a uma pergunta
sobre os extremos da relação brasileira com o esporte, muito pertinente a este
período pós-vexame na Copa.
- “O primeiro dever do
intelectual é esclarecer, desfazer confusões, limpar os cérebros das teias de
aranha da paixão e da ideologia.”
- Escritor mexicano Octavio Paz, no que se
relaciona ao “Quem se diz um pensador marxista não é pensador”, do Millôr,
e “O senso comum é a trama ideológica fundamental”, do sociólogo francês
Jacques Ellul. Tarefa dura, essa recomendada por ele, mas cada vez mais
necessária.
- “A arte me fez entender certas
questões existenciais mais claramente do que qualquer livro ou aula teórica o
fariam. Seria um exagero dizer que se pode educar alguém por meio da arte. Mas
ela é capaz de fazer de nós pessoas melhores e mostrar que existem muitos
mundos além do nosso umbigo.”
- Robert Hughes, crítico de arte australiano,
naturalizado americano, e ex-editor da revista Time.
- Paulo Francis, em 1991. Depois disso, até fico com vergonha de linkar para meu texto sobre Billie, (re)publicado na Toca-disco.
(Lucas Colombo)
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