Nove Estórias (1953) é Salinger em sua essência. Os temas recorrentes dele estão ali: infância, juventude, classe média, burguesia, traumas da guerra (o escritor serviu na Segunda Guerra), beisebol, paixões não correspondidas, problemas de comunicação... Os personagens ranzinzas e seus diálogos sagazes, com ou sem gírias, também. Os tais nove contos da coletânea foram publicados na renomada revista New Yorker, entre 1948 e 1953. Portanto, o leitor mais atento identificará alguns protótipos de Holden Caulfield, o célebre garoto desajustado de O Apanhador no Campo de Centeio (1951), em algumas histórias. No Brasil, é um pouco complicado encontrar o livro, mesmo em sebos, porque não há grandes tiragens recentes. A Editora do Autor, que detém os direitos autorais de Nove Estórias, é tão ou mais reservada quanto o mitológico e ermitão Salinger. Para se ter uma ideia, desde 1990 a editora só publica o norte-americano. Tem apenas três títulos em seu catálogo: além dos dois já citados, há Franny e Zooey (1961). (Lucas Barroso)
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
MM Recomenda - Nove Estórias, de J. D. Salinger
Nove Estórias (1953) é Salinger em sua essência. Os temas recorrentes dele estão ali: infância, juventude, classe média, burguesia, traumas da guerra (o escritor serviu na Segunda Guerra), beisebol, paixões não correspondidas, problemas de comunicação... Os personagens ranzinzas e seus diálogos sagazes, com ou sem gírias, também. Os tais nove contos da coletânea foram publicados na renomada revista New Yorker, entre 1948 e 1953. Portanto, o leitor mais atento identificará alguns protótipos de Holden Caulfield, o célebre garoto desajustado de O Apanhador no Campo de Centeio (1951), em algumas histórias. No Brasil, é um pouco complicado encontrar o livro, mesmo em sebos, porque não há grandes tiragens recentes. A Editora do Autor, que detém os direitos autorais de Nove Estórias, é tão ou mais reservada quanto o mitológico e ermitão Salinger. Para se ter uma ideia, desde 1990 a editora só publica o norte-americano. Tem apenas três títulos em seu catálogo: além dos dois já citados, há Franny e Zooey (1961). (Lucas Barroso)
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Postado por Mínimo Múltiplo às 06:53
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